terça-feira, 14 de julho de 2009

CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA


Este texto “CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA” de Ana Tebgerosky e Núria Ribera foi trabalhado em mais uma aula de TAELP
Com ele vimos que as escolas de Educação Infantil estão passando por uma mudança radical no que diz respeito a linguagem escrita das crianças. Hoje já se aceita que a criança traz consigo uma diversidade de informações na qual foram expostos antes de chegarem à escola e estão sendo todos os dias.
Seja por uma orientação construtivista (trabalho cognitivo realizado a partir das informações recebidas no ambiente familiar e social, e da sua própria atividade de tentar ler e escrever), seja da orientação socioconstrutivista (onde o conhecimento inicial é produto de um ambiente familiar estimulante), as crianças estão o tempo todo tendo contato com material impresso, observam a leitura e a escrita do adulto e interagem com a leitores que lhes dirigem leituras em voz alta e, a qualidade e quantidade de aprendizagens iniciais são alteradas ou afetadas por esses materiais.
Esses fatores, aliados à materiais escritos, interações, participações em atividades, leitores e escritores adultos, constituem alguns dos contextos de aprendizagem que ajudarão nossos alunos nesta etapa inicial.
No texto, as autoras citam alguns exemplos de contextos de aprendizagens:
· Manipular e olhar textos em livros, jornais, cartas, etc à ajuda a tornar a escrita visível, age como uma superfície material para as produções dos alunos.
· Observar ações dos adultos à é algo implícito. A observação acontece de forma natural, mas deve tornar-se explicito e participativo para que se cumpra a função de contexto de aprendizagem.
· Escutar uma leitura em voz alta feita por um adulto à ajuda o aluno a se familiarizar com o estilo formal da linguagem escrita e auxiliam no aumento do vocabulário uma vez que os livros trazem palavras não-familiares.
· Ditar para que um adulto escreva à ajuda a produzir um estilo formal da escrita e também ajuda na organização das unidades lingüísticas como no ditado de uma história conhecida.
· Perguntar e receber respostas à ajuda a elaborar a compreensão , resolver dúvidas e raciocinar sobre a escrita e a linguagem escrita
· Escrever por si mesmo à não é apenas produzir um texto, é também produzir e ler a sua própria produção.
Ao utilizarmos diferentes contextos na aula fazemos com que o aluno reconheça que o ensino é algo importante e muito necessário para o seu desenvolvimento. A criança começa a escrever e a ler sabendo o motivo pelo qual precisa passar por este processo. É diferente da prática tradicional onde se utilizam livros e textos sem sentido para o aluno.

1 comentários:

Prof. Ivan Amaro on quinta-feira, julho 16, 2009 disse...

Luciene, você fez uma boa síntese do texto. Apresenta as principais ideias das autoras. Entretanto, sinto falta de estabelecer maiores relações com a prática. Estamos em fase final do semestre e seria interessante fazer uma ampla revisão em todos blog, observando, principalmente, os seguintes propósitos e descritores:
• Atenção aos seguintes propósitos:
1. Manusear múltiplas ferramentas tecnológicas, proporcionando a expressão de linguagens diferenciadas e a evidencia de aprendizagens múltiplas;
2. Integração teoria e pratica (fazer relações dos textos com a realidade, com a pratica pedagógica, com o cotidiano de leitura e escrita de crianças)

• Lembrem-se dos seguintes descritores:
6. Apresentação de análise/reflexão das produções e de outros materiais incluídos;
7.Correção lingüística das postagens (ortografia,pontuação,concordância,regência,coesa,coerência,etc.)
8. Utilização de múltiplas linguagens (vídeo,áudio,imagens,etc.)

Se puder, amplie ainda a reflexão sobre o texto de Teberosky e Ribera.

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