terça-feira, 28 de julho de 2009

A Construção do Conhecimento sobre a escrita


Este texto foi discutido na aula de TAELP e fala sobre como as crianças aprenden a ler e a escrever.
Nele vimos que é importante que a criança tenha desde cedo contato com seu próprio nome. E depois seu conhecimento de outras letras vai se ampliando com o passar do tempo e que a sala de aula tem que estimular a criança neste processo de construção do conhecimento da escrita.
O momento de ler e escrever é um grande conflito em que a criança passa neste processo de alfabetização. Até que ela se apriprie deste conhecimento muitos mais surgirão.
A prespectiva contrutivista tem-se dedicado a pôr em evidência as hipóteses das crianças durante esta construção.
Este processo pelo qual a criança passa apresenta uma série de características gerais que podem ser exemplificadas nestes quatro ítens abaixo:
1 - A criança constroi hipóteses, resolve problemas e elabora conceituaçãoes sobre o escrito;
2 - Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores;
3 - As hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais;
4 - O desenvolvimento de hipóteses ocorre por reconstruções de conjecimentos anteriores, dando lugar a novas construções;
Esses quatro ítens apresenta apenas características mínimas. Não significa que todas as crianças em fase de alfabetização tenha que estar cumprindo os quatro. Eles podem estar além ou abaixo destas, sem que isto venha a representar um problema.
Quando a criança acredita que o texto quer dizer alguma coisa, ou seja, quando passa a ter um significado linguistico, chamamos de intencionalidade comunicativa. Nesta fase eles já diferenciam o desenho da escrita.
As crianças em fase de alfabetização o que está escrito é o que elas acreditam que se pode representar por escrito, como os substantivos. Diferente do que se pode ler, que é uma interpretação feita a partir do que foi escrito. Inicialmente pensam que só podemos escrever nomes de objetos e de pessoas. Depois os verbos, artigos, preposições, etc.
A partir dos quatro anos a criança começa a mostrar um domínio da linguagem e também um conhecimento do que é um texto, então pode começar a reproduzir narrativas e poesias que escutam dos adultos. Isto quer dizer que ja apresentam uma representação da inguagem escrita, distinguindo a linguagem da conversa da linguagem escrita.
Na linguagem escrita, elas não dominam totalmente as estruturas de palavras, não entendem o motivo dos espaços em branco entre uma palavra e outra, e isto causa uma grande dificuldade em representar escrevendo o que está sendo dito. Este aprendizado só vai se dar na prática, e deve levar em consideração todo o processo de compreensão do conhecimento.

A tarefa de aprender a ler e a escrever é algo muito complexo para uma criança. Não se pode esperar e exigir que se dê em um curto período de tempo. É como se nós adultos estivéssemos aprendendo uma outra língua. Não é fácil. Exige tempo, dedicação, paciencia tanto da família como também dos professores que estão mediando esta conquista das crianças.

domingo, 26 de julho de 2009

Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização inicial na escola


Muito já se tem falado sobre a habilidade que as crianças possuem nuito antes de frequentarem uma escola. Também já foi muito falado e estudado sobre os benefícios para a alfabetização que as interações com outros leitores e escritores propiciam, seja na família ou em outro grupo social, como por exemplo, na igreja, ou se a criança tem a leitura como lazer somente ou como lazer e parte constante do trabalho.
Essas são apenas algumas das muitas maneiras de se desenvolver a leitura e a escrita.
A atividade da leitura e escrita não é algo simples. Pelo contrário, é algo muito complexo. E quando essa atividade na escola acontece de acordo com a prática social da criança, esta possui maior possibilidade de obter êxito, ao contrário do que acontece quando não existe este acordo. E este desacordo não é algo raro de se ver. Frequentemente temos ouvido frases como:
_ Essa criança tem problema!, ela não aprende nada, ela não quer nada! Só vem à escola para perturbar e atrapalhar os que querem estudar! É o resultado deste desacordo.
Quando os dois grupos principais (escola e família) a qual a criança pertence não possuem um acordo, a prática da leitura e da escrita acontece como se a criança chegasse para estudar um determinado idioma e encontrasse outro.
Temos que perceber a alfabetização como um ato comunicativo. Eles devem entender que tipo de linguagem se usa para se comunicar, quem participa desta comunicação e como ela é estruturada.
Dentre as práticas sociais, a alfabetização é apenas uma delas. O uso da linguagem é algo muito complexo para as crianças. É um verdadeiro desafio. Compreender a linguagem utilizada na escola, a utilizada em casa e a utilizada na escrita não é tarefa fácil nem mesmo para adultos letrados, que dirá para uma criança que está iniciando neste processo.

terça-feira, 14 de julho de 2009

CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA


Este texto “CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA” de Ana Tebgerosky e Núria Ribera foi trabalhado em mais uma aula de TAELP
Com ele vimos que as escolas de Educação Infantil estão passando por uma mudança radical no que diz respeito a linguagem escrita das crianças. Hoje já se aceita que a criança traz consigo uma diversidade de informações na qual foram expostos antes de chegarem à escola e estão sendo todos os dias.
Seja por uma orientação construtivista (trabalho cognitivo realizado a partir das informações recebidas no ambiente familiar e social, e da sua própria atividade de tentar ler e escrever), seja da orientação socioconstrutivista (onde o conhecimento inicial é produto de um ambiente familiar estimulante), as crianças estão o tempo todo tendo contato com material impresso, observam a leitura e a escrita do adulto e interagem com a leitores que lhes dirigem leituras em voz alta e, a qualidade e quantidade de aprendizagens iniciais são alteradas ou afetadas por esses materiais.
Esses fatores, aliados à materiais escritos, interações, participações em atividades, leitores e escritores adultos, constituem alguns dos contextos de aprendizagem que ajudarão nossos alunos nesta etapa inicial.
No texto, as autoras citam alguns exemplos de contextos de aprendizagens:
· Manipular e olhar textos em livros, jornais, cartas, etc à ajuda a tornar a escrita visível, age como uma superfície material para as produções dos alunos.
· Observar ações dos adultos à é algo implícito. A observação acontece de forma natural, mas deve tornar-se explicito e participativo para que se cumpra a função de contexto de aprendizagem.
· Escutar uma leitura em voz alta feita por um adulto à ajuda o aluno a se familiarizar com o estilo formal da linguagem escrita e auxiliam no aumento do vocabulário uma vez que os livros trazem palavras não-familiares.
· Ditar para que um adulto escreva à ajuda a produzir um estilo formal da escrita e também ajuda na organização das unidades lingüísticas como no ditado de uma história conhecida.
· Perguntar e receber respostas à ajuda a elaborar a compreensão , resolver dúvidas e raciocinar sobre a escrita e a linguagem escrita
· Escrever por si mesmo à não é apenas produzir um texto, é também produzir e ler a sua própria produção.
Ao utilizarmos diferentes contextos na aula fazemos com que o aluno reconheça que o ensino é algo importante e muito necessário para o seu desenvolvimento. A criança começa a escrever e a ler sabendo o motivo pelo qual precisa passar por este processo. É diferente da prática tradicional onde se utilizam livros e textos sem sentido para o aluno.
 
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